Durante a tua estadia na ilha do Porto Santo, não deixes de mergulhar na história da ilha! Recomendamos-te uma visita ao Museu Cristóvão Colombo, instalado na presumível casa do famoso navegador, em Vila Baleira. Este pequeno museu traça a expansão marítima portuguesa e a história da ilha.
Neste artigo, descobre as nossas dicas úteis em imagens para te ajudar a preparar a tua visita e a divertires-te.
Esta é uma opinião completamente independente, baseada na nossa própria experiência. Fizemos as nossas próprias escolhas, visitámos a região de forma anónima e pagámos as nossas contas na totalidade.
Porquê visitar a Casa Cristóvão Colombo no Porto Santo?
Achas que o museu vale a pena? A tua opinião:
Na nossa opinião, o museu vale bem a pena ser visitado. Aqui podes descobrir as ligações entre o Porto Santo e Cristóvão Colombo. Parte da exposição é dedicada à epopeia das grandes descobertas marítimas portuguesas, nas quais o famoso navegador teve um papel fundamental.. A coleção despertou a nossa curiosidade.
Para além do seu interesse histórico, o museu é uma das actividades obrigatórias durante uma estadia no Porto Santo para mergulhar no rico passado da ilha!
Porque é que o Museu Casa de Colombo é famoso?
Transmitidos de geração em geração, os contos populares afirmam que Cristóvão Colombo ficou nesta antiga casa, agora um museu. Após o seu casamento com Filipa de Moniz, fez pequenas estadias no Porto Santo durante as suas explorações marítimas. É filha de Bartolomeu Perestrelo, capitão governador da ilha. Diz-se que o casamento se realizou em Lisboa em 1479 ou 1480.
Os nossos momentos preferidos
Durante a nossa visita, ficámos impressionados com três momentos em particular:
- obras da China e do Japão,
- cartas de navegação,
- a exposição sobre a história do Porto Santo.
ONDE FICAR EM Porto Santo
Opção 1 : Vila Baleira (praia do norte)
Para aceder a uma pequena cidade e à praia
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Opção 2: Praia central ou sul
Zonas turísticas perto da praia
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Resumo da história
O museu ocupa vários pequenos edifícios, que foram unificados durante as renovações efectuadas nos séculos XVIII e XIX. Atravessamos uma ponte pedonal, marcada com datas associadas a grandes navegadores, para chegar à segunda parte do passeio.
Alguns vestígios datam do início do século XVI, como a parede norte do edifício principal, que apresenta 2 janelas de estilo gótico.. Inaugurado em 1989, o museu passou desde então por várias campanhas de remodelação, a última das quais, em 2004, redefiniu completamente o seu programa..
Acesso: Museu Cristóvão Colombo, Vila Baleira (Porto Santo)
Onde fica o museu?
- Na ilha de Porto Santo,
- Na cidade principal de Vila Baleira,
- Junto à Igreja de Nossa Senhora da Piedade.
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- A ilha é pequena e muito fácil de percorrer
- Um carro dá-te muita liberdade para explorares todos os cantos do Porto Santo
- Há muita procura e poucos carros, por isso, reserve com antecedência.
Como é que chego lá?
Se vieste para a ilha de ferry a partir do Funchal, há 3 maneiras de chegar à Vila Baleira. Desembarcarás no porto, que se encontra no lado oriental da ilha. Demora 30 minutos a caminhar ao longo da praia do Porto Santo. O passeio, com os pés na areia, é bastante agradável.
Além disso, existe uma rede de táxis na ilha, mas é bastante limitada. Recomendamos que alugues um carro para te deslocares com mais facilidade e liberdade. Se o solicitares com antecedência, um veículo estará à tua espera diretamente ao pé do ferry. Não vais querer perder a cidade. Tens de seguir em frente a partir da plataforma de aterragem.
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Parque de estacionamento
Quando chegares a Vila Baleira, recomendamos-te que estaciones num parque de estacionamento na Avenida Henrique Vieira de Castro. É relativamente grande. Consoante a época do ano em que nos visitares, poderás ter de pagar uma pequena taxa. A partir daí, são 7 minutos a pé até ao museu.
A NOSSA ATIVIDADE PREFERIDA NO Porto Santo
A partir da Ponta Calheta, descubra a costa e as grutas em caiaque.
Uma experiência inesquecível junto às falésias vulcânicas.
Dicas úteis: duração, horários, alimentação…
Melhor altura para visitar
O museu não é muito frequentado, uma vez que os turistas preferem geralmente a praia do Porto Santo e as actividades ao ar livre.
Durante os meses de verão, é preferível visitar a exposição logo após a sua abertura, por volta das 10h00, para evitar as multidões do final da manhã ou da tarde. Caso contrário, estás à vontade para explorar a zona sempre que quiseres!
Duração da visita e principais dificuldades
Reserva 30 minutos a 1 hora para visitar o museu.
A casa antiga não é realmente adequada para pessoas com mobilidade reduzida. Assim que entrámos, tivemos de subir uma escada para chegar à primeira exposição. O chão é empedrado e irregular em alguns sítios. No entanto, vimos alguns bancos no exterior.
Direção da visita
Primeiro, subimos ao primeiro andar do edifício principal, onde descobrimos algumas obras religiosas. De seguida, visitámos a exposição sobre a expansão marítima portuguesa, que nos levou ao Japão e à China, em particular. Depois de sairmos do auditório, atravessamos um terraço elevado com vista para um fresco que representa Cristóvão Colombo. Conduz a uma ponte pedonal que dá acesso aos outros edifícios do museu.
Depois disso, a direção da visita não é muito clara. Podes passear à vontade pelas diferentes áreas de exposição. O programa inclui modelos de barcos, um pequeno filme e muitos painéis informativos sobre a história da ilha e de Cristóvão Colombo. Termina a tua visita ao museu com uma visita à Igreja de Nossa Senhora da Piedade, mesmo ao lado!
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Visitas com crianças
Não observámos nenhum percurso turístico específico para crianças. No entanto, há alguns modelos de barcos e objectos que lhes podem interessar.
Horário de abertura e preços
Horários de abertura:
- Abre das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 nos dias úteis,
- abre das 10h00 às 13h00 aos sábados e domingos,
- encerra às terças-feiras de outubro a junho.
Lista de preços:
- Bilhete de adulto: 2 euros em dinheiro,
- Crianças com menos de 12 anos não pagam.
Restauração
Na nossa opinião, os melhores restaurantes do Porto Santo não se encontram na Vila Baleira. Sugerimos-te que vás pela estrada para chegar ao Restaurante Teodorico. Situado num cenário verdejante da Serra de Fora, fomos conquistados por esta boa morada recomendada por um habitante local.
Começa a visita: a religião e a expansão marítima portuguesa
Antes de te debruçares sobre a expansão marítima de Portugal, o tema principal do museu, vais descobrir algumas obras ligadas à religião.
Obras religiosas
Ainda muito presente em Portugal e no arquipélago da Madeira, a religião também desempenha um papel fundamental no Porto Santo. Por isso, é lógico que o museu exponha uma série de obras sacras. Vimos estatuetas e pinturas a óleo. A caraterística mais marcante desta parte da casa antiga é a cruz processional em cobre dourado. A sua origem remonta a Espanha, na segunda metade do século XV.
Expansão marítima portuguesa
No mesmo espaço, podes conhecer melhor a expansão marítima portuguesa através de painéis informativos, objectos, estátuas e porcelanas. Esta sala de exposições levou-nos numa viagem do Japão à Índia, passando pela China!
Conheces o Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494? Despertou a nossa curiosidade e interesse! Este acordo histórico visava a partilha das novas terras descobertas durante as grandes explorações marítimas entre as duas potências coloniais ibéricas da época: Espanha e Portugal. A descoberta da América por Cristóvão Colombo, em 1492, em nome da Espanha, foi o resultado dessa descoberta.
A conquista do Oceano Atlântico levou à descoberta de novos territórios pelos portugueses. Os vestígios da sua passagem são identificados no Japão através da língua: por exemplo, iesu (Jesus) ou Kirisut (Cristo). A ambição do rei D. Manuel I de Portugal era simples: desenvolver as rotas comerciais. Durante o seu reinado, Vasco da Gama descobriu o Caminho das Índias em 1498. Mais tarde, os portugueses chegaram à China. Este mergulho na história interessou-nos muito!
As obras expostas nesta sala são o resultado das trocas comerciais entre estes países e Portugal. Algumas das peças chamaram a nossa atenção, como esta terrina de porcelana em forma de cabeça de javali, inspirada nos modelos chineses.
A visita continua no exterior, no terraço do museu, em frente a um enorme mural!
Continua o passeio: Cristóvão Colombo e Porto Santo
O terraço exterior apresenta um grande fresco que retrata Cristóvão Colombo. Depois, segue pela ponte pedonal para as outras áreas de exposição e continua a sua visita.
A história da ilha
Inextricavelmente ligada à expansão marítima portuguesa, a história do Porto Santo resume-se a algumas datas-chave numa linha cronológica. Ao olhar para ela, apercebemo-nos da influência dos navegadores portugueses em todo o mundo. Situada ao largo da costa de Marrocos, a ilha era um ponto de paragem estratégico na rota marítima para a Índia.
O Porto Santo também foi atacado por piratas e corsários! A sua praia larga e aberta tornava-a uma zona de desembarque ideal para qualquer tipo de embarcação. Além disso, a ilha não tinha estruturas militares defensivas até 1620. Imaginámos os barcos a chegar no horizonte, assustando os pobres habitantes, totalmente indefesos.
Queres fazer uma visita guiada seguindo as pegadas dos piratas para descobrir a ilha de uma forma diferente? À medida que exploras os locais mais bonitos do Porto Santo, vais aprender mais sobre o seu rico passado. – Ver preços, fotografias e disponibilidade.
Foca-te em Cristóvão Colombo
O explorador Cristóvão Colombo desembarcou na Madeira em 1478, na sua busca pelo Caminho das Índias. Ao longo do museu, verás gravuras em papel com a efígie do famoso navegador. Casa com Filipa de Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo, em 1479 ou 1480. Capitão Governador do Porto Santo, foi também um explorador.
Pensa-se que Cristóvão Colombo terá feito várias escalas no Porto Santo. Terá mesmo vivido no museu, que serviu de casa na altura, onde se terá preparado para as suas futuras expedições marítimas às Américas. Vimos pinturas, mapas e outros objectos relacionados com o seu tempo na ilha.
Encerrar a visita: entre uma curta-metragem e o Menino Jesus
Antes de sair deste edifício, aproveita para ver a curta-metragem que encerra a exposição sobre a navegação e o Porto Santo.
A Odisseia dos Mares
Poeticamente intitulada A Odisseia dos Mares, a coleção permanente do museu encerra com a projeção de um filme. Depois de discutir repetidamente o tema da navegação, deixa-te embalar pelo movimento das ondas através de imagens calmantes. As águas azul-turquesa do Porto Santo vão deixar-te boquiaberto!
O Menino Jesus
Seguimos depois por uma pequena passagem que nos leva a uma última sala de exposições num edifício de pedra. Numa sala muito escura, descobrimos uma pequena estátua iluminada do Menino Divino. Os chineses são muito bons a esculpir marfim, como podes ver na nossa fotografia.
Depois de Vasco da Gama ter descoberto o caminho marítimo para a Índia, este tornou-se a principal artéria de ligação entre a Europa e o continente asiático. Era utilizado para transportar bens preciosos da Ásia. Esta obra encontra-se emprestada pelo Museu Quinta das Cruzes, no Funchal.
O pessoal do museu encorajou-nos a descobrir a Igreja de Vila Baleira para terminar a nossa visita em grande estilo. Fica ao lado da Casa de Cristóvão Colombo. Vale bem a pena as diversões!
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